Olá a todos. Com orgulho venho apresentar o novo colunista deste blog: José Rodrigo.
E sendo enfático, segue aquia contribuição dele, e toda sexta teremos algo!
Espelho, espelho meu...
“Se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural. Pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.” Tiago 1:23 e 24
Certa vez, chega um cara pra Jesus faz um monte de elogios e depois pergunta o que deve fazer para conseguir a vida eterna. Jesus dispensa todos os seus elogios e manda a real pra ele: Cumpra os meus mandamentos! (Mt 19)
Alguém aqui já começou orando bonito pra agradar a Deus antes de falar alguma coisa na oração, que nem esse cara aí? Pois é, eu também!
Em uma outra oportunidade, outro cara chega pra Jesus e pergunta qual mandamento é o mais importante e Jesus responde: Primeiro amar a Deus sobre tudo e segundo ao seu próximo como a você mesmo. (Mc 12)
Sim senhoras e senhores do conselho, falemos um pouco sobre esse tão sonhado amor ao próximo. Seria ele utópico? O que viria a ser afinal esse dom mais precioso? Como ele se manifesta? Seríamos nós realmente capazes de praticá-lo?
Na minha humilde, pequena e pouco experiente caminhada cristã, pude perceber que esse poder supremo chamado amor ao próximo costuma ser invocado pelo praticante de alguma ofensa e não por quem a sofreu. Aliás, quem sofreu a ofensa em alguns casos é automaticamente remetido aos tempos antigos e quer de qualquer forma que se cumpra a Lei de Moisés sobre quem o ofendeu, afinal quando se trata de vingança o homem é implacável (vide os castigos descritos no Pentateuco para cada crime).
Percebo que biblicamente “há uma certa vantagem” de quem ofende sobre quem foi ofendido, e este tem sido o principal álibi na invocação do poder supremo “amor ao próximo”: O CRISTÃO DE VERDADE SEMPRE PERDOA! E isso é fato. (Você discorda?)
Essa verdade me leva ao seguinte questionamento: Será que quando ofendemos alguém já temos em mente que o coitado vai ter que se virar pra nos perdoar? Afinal, é mandamento! Cobrar o amor ao próximo é mais fácil do que praticá-lo, é mais cômodo para quem ofendeu.
Quando comecei a desenvolver esse pensamento, Jesus me freou bruscamente com a seguinte palavra: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os gentios também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5)
Galera, confesso, esse tal “amor ao próximo” merece toda essa fama! Imagine alguém que foi xingado, a mulher que foi traída, o que foi insultado, o cara que apanhou, aquele que foi roubado, o filho abandonado... Agora imagine quem xingou, quem traiu, quem insultou, quem bateu, quem roubou, quem abandonou. Complexo, você não acha?
O fato é: temos sim a obrigação de perdoar, e quantas vezes forem necessárias. Lembram do setenta vezes sete (Mt 18:22)? Pois é! Mas quem invoca o poder especial supremo e magnífico do amor ao próximo também tem o seu dever de se conscientizar do mal que fez ao pobre coitado do próximo e de se arrepender. É IMPORTANTE deixar claro que o arrependimento de um irmão que ofendeu não é pré-requisito para o perdão do ser liberado a ele.
"Nisto sereis conhecidos como meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros." Jo 13:35
Enfim, se todos vivessem verdadeiramente de acordo com a palavra de Deus essa discussão não seria necessária. No entanto, sejamos praticantes da palavra tanto no perdoar quanto não fazendo mal ao próximo.
Lembrem-se: Nesse mundo somos os diferentes, a diferença!
Rodrigo
Essa música era pra ter entrado no meu último post do blog.
Point of Difference – Hillsong United
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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Ele era roqueiro e não era pai de família.
ResponderExcluirMas a estrela do Pai brilha através dele.
Realmente o Rodrigo podia ser juiz...quando ele fala, é porque bateu o martelo..rs
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