sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Era só mais um Silva - 7




Em uma das cenas mais maneiras do filme tocou uma música que muito me agradou. Era uma balada com uma voz bem suave e uma segunda voz muito bem feita. “Eu tenho que baixar essa música.” Pensei! Tocou na cena do funeral do Comediante no filme “Watchmen”, um ‘filmaço’. Quem viu o filme, certamente lembra da cena.

Como sempre, apelei para o Google para encontrar a música. Afinal, eu não sabia nem de quem era. Só sabia alguns trechos. Finalmente encontrei - "The Sounds of Silence" de Simon and Garfunkel - e de cara me assustei com a primeira frase:

“Hello darkness, my old friend, I've come to talk with you again.”
“Olá escuridão, minha velha amiga, eu vim para conversar contigo novamente.”

PUTZGRILA! Será que eu sempre gosto de músicas que não prestam?!Até que essa música, tirando as primeiras frases, tem um sentido filosófico quanto ao comportamento da sociedade atual (mesmo tendo sido escrita em fevereiro de 1964, 3 meses após o assassinato de John Kennedy) . Mas o que me bloqueia com essa música é o fato dela tratar a escuridão como uma velha amiga. Pode até não ter nada a ver, mas sinceramente, com a escuridão eu não gostaria de voltar a conversar. E quanto a ignorar algumas frases, eu poderia até utilizar esse método com algumas músicas do Marilyn Manson, Slayer, Pantera, Suicidal Tendencies e Sepultura entre outras bandas maravilhosas que eu costumava ouvir.

Tudo bem, já entendi: Você está se perguntando e o Kiko?

Aproveitando o texto que o grande mestre Sensei Douglas escreveu sobre fazer tudo para a glória de Deus, eis que trago mais uma vez essa questão: a música que o cristão ouve pode influenciar na sua vida, comportamento e/ou espiritualidade? Não tem nada a ver? Depende? Ela deve ser para a glória de Deus? E pra ser pra glória de Deus só pode ser música ‘evangélica’(aff...) ?

8 comentários:

  1. Acho que glorificamos o nome de Deus muito mais com atitudes de amor do que com qualquer outra coisa.
    Mas,(rsrsrsrsrsrsr)voltando à pergunta, a gente sempre sabe qdo o que estamos ouvidno tá legal para a nossa vida espiritual ou não.
    E cada um tem o seu limite.
    rsrsrrsssr

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  2. Nilton matou a pau...ele ta ficando esperto..rs

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  3. Dá um peso no coração quando ouço algo que musicalmente é mto bom mas quando se observa a letra tem conteúdo ruim. Confesso que antes de parar de ouvir/deletar etc fico com receio por saber que vou perder uma experiência melódica/harmônica de qualidade. Mas eu consigo deletar...hehe

    Uma coisa interessante também é que tem letras que não me afetam por eu não me identificar com o que o cara tá cantando, mas por serem lixo, terem uma mensagem errada ou ruim, é melhor nem botar pra dentro. Pra não contaminar

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  4. Eu percebo em mim mudanças sutis quando começo a ouvir algumas músicas com frequência, seja ouvindo rock ou um trance na hora da malhação (porque malhar ouvindo Lagoinha não dá né!). Tento me policiar ao máximo quanto ao que ouço.

    Exemplificando: Iron Maiden tem músicas legais, mas a "The Number of The Beast" ou "2 Minutes to Midnight" não são tão recomendáveis para um cristão. Mas posso utilizar exemplos menos pesados, tipo Alanis Morissete tem músicas perfeitas como "Head Over Feet", "Ironic" e "Thank You" mas quando analisei a letra de "You Oughta Know" (que é uma música muito legal!!) achei melhor evitá-la.

    Algumas músicas ótimas pra se ouvir durante um cooper são as da Nelly Furtado e do Timbaland, o problema é que as letras são carregadas de sacanagem (ops!) e são facílimas de decorar. E não tem pra onde correr, nem me sugiram ouvir Arrebatados!

    O que fazer? Eu fico tentando filtrar...

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  5. Acho que é aí que entra o " retem o que é bom"...

    Comigo funciona na melodia da música...Aí as letras se tornam blablablabla...

    Na verdade eu desligo isso pra todo tipo de letra...até as em português, embora seja mais difícil...

    Como o mestre Fyoda disse - tem que filtrar...e como o Nilton disse - cada um tem seu limite.

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  6. Cara,
    tirando funk e esses pagode que riam coração com emoção e tesão, escuto as mais diversas musicas. De Bach até System of a Down (quem conhece sabe que é pedreira!). A coisa mais louca que eu escutei foi o Coral do Exercito Vermelho cantanto Kalinka (procura no YouTube e se divirta!). Eu procuro fazer um filtro também, se gosto da harmonia, do ritmo tento ver o que diz a letra para não sair por ai cantando besteira. Lembram daquela musica do cidade negra... "pra entender o ..., tem que tar moleque...", melodia bacana, mas é uma musica que fala de entidades afro-brasileiras. Ai... não rola né?!

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  7. O único ritmo que realmente me agrada é Heavy Metal, do Speed Metal pra baixo. Confesso que é difícil conciliar o estilo com letras 'edificantes' rsrs...

    Esse é o motivo pelo qual eu evangelizaria tranquilamente em um impacto de carnaval por exemplo mas nunca iria evangelizar no Rock in Rio pois lá eu certamente ficaria com a cabeça no show.

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  8. É...se eu fosse no Rock´n´Rio pra evangelismo...não ia conseguir...

    Só se existe evangelismo em roda punk!

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